domingo, 30 de setembro de 2012

#45

Então um navio veio buscá-la. Não se sabe se pelo brilho do farol com ar suplicante, ou se pelas ondas e pelo vento que são mesmo só acaso do destino. Mas ele veio. Veio com seu ar imponente, as velas içadas, o leme voltado em sua direção. Atracou no seu cais, a esperou embarcar e então a tirou dali, fazendo-a dormir pra sempre com o doce balanço do mar.

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